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Álcool aumenta mais de 10% em JF entre agosto e setembro; alta da gasolina foi de 7,7%

A Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/JF) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) divulgou nesta sexta-feira, 17, um levantamento dos preços de combustíveis praticados na região sul de Juiz de Fora. Coletando os valores praticados em dez postos, entre os dias 2 de agosto e 14 de setembro, a pesquisa constatou uma variação de preços significativa no período. 

O álcool e a gasolina comum, por exemplo, tiveram um aumento do preço médio superior a R$ 0,45 por litro no período. Na prática, o aumento do etanol chegou a 10,6% no período e o da gasolina comum de 7,7%.

“Através da amostragem comparativa entre agosto e setembro, foi constatado um aumento significativo no preço do etanol, que está custando, em média, R$ 0,475 mais caro para o bolso do consumidor. A gasolina aditivada teve média de aumento de R $0,462 no litro na comparação das duas amostras. O Diesel comum e o Diesel S-10 foram os que tiveram a menor variação de preço”, diz o Procon.

Entre os postos de combustíveis pesquisados na região Sul, o menor valor encontrado pelo litro da gasolina comum foi R$ R$ 6,38 e o maior valor foi R$ 6,67. Para a gasolina aditivada, o menor valor foi de R$ 6,42 e o maior valor R$ 6,77. O etanol comum teve o menor valor de R$ R$ 4,82 e o maior valor de R$ 5,19. O Diesel teve o menor valor de R$ R$ 4,79, enquanto o maior valor foi de R$ 4,85. Já o Diesel S-10 teve o menor valor de R$ 4,70 e o maior valor de R$ 5,06.

Juiz de Fora tem o maior preço médio da gasolina e do etanol entre as maiores cidades mineiras

O preço médio da gasolina em Juiz de Fora é o maior entre as dez maiores cidades de Minas Gerais. O retrato pode ser observado no último levantamento de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, com base em pesquisa feita entre os dias 5 e 11 de setembro.

Segundo o levantamento, o preço médio do litro de gasolina comum observado em Juiz de Fora era de R$ 6,471. Depois de JF, os maiores preços médios foram identificados em Governador Valadares (R$ 6,396); Ipatinga (R$ 6,39); Uberaba (R$ 6,37); Uberlândia (R$ 6,3); Montes Claros (R$ 6,276); Betim (R$ 6,217); Contagem (R$ 6,189); e Belo Horizonte (R$ 6,17). Das dez maiores cidades do estado, Ribeirão Neves não consta do estudo.

A mesma situação acontece quando observado o preço do etanol. Uma vez mais, entre as maiores cidades de Minas, Juiz de Fora tem o maior preço médio, com a ANP apontando o custo de R$ 4,986. Na sequência, vêm Ipatinga (R$ 4,912); Betim (R$ 4,722); Governador Valadares (R$ 4,709); Contagem (R$ 4,693); Belo Horizonte (R$ 4,682); Uberaba (R$ 4,682); Uberlândia (R$ 4,598); e Montes Claros (R$ 4,548).

Juiz de Fora também tem o preço médio mais caro entre as maiores cidades do estado do óleo diesel S10 e da gasolina aditivada. No caso do óleo diesel comum, JF tem o terceiro maior preço médio entre os principais municípios do estado.

Postos de bandeira branca têm preços mais competitivos

O Procon ainda destacou que “os valores praticados em postos com ‘bandeira branca’ apresentam preços mais competitivos”. Os estabelecimentos bandeira branca são aqueles não vinculados a nenhuma distribuidora de combustível. Em tese, compram o combustível diretamente da refinaria ou de um revendedor. Assim, têm maior flexibilidade para buscar combustíveis com preços menores. 

Para muitos consumidores, tal característica traz certa insegurança. O Procon, contudo, destaca que estes postos seguem as mesmas regras de fiscalização dos demais. “Para funcionar, os postos de ‘bandeira branca’, também precisam ser autorizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e também precisam seguir todos os critérios de garantia de qualidade do combustível”, afirma o Procon.

Por fim, o Procon considera que as variações na cotação do Dólar, a inflação, e as condições de produção e distribuição estão impactando os preços dos combustíveis.

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